Hoje...
quero mudar de vida.
Hoje...
Quero ser algo que eu nunca fui, eu mesma.
Talvez em algum momento já tenha mostrado esse meu eu.
Mas como vou lembrar se a muito tempo venho me escondendo por trás de
uma máscara
Que já se tornou minha pele..
Como vou saber se esse eu...Sou eu. Ou se já não sou mais eu.
Quero arrancar minha pele
E começar tudo de novo.
Ver ela se regenerar até estar pronta para esta nova vida.
Hoje quero ser "EU".
Jéssica Mirley (27/07/09)
segunda-feira, 27 de julho de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Anteontem...
Estava em casa, assistindo um filme. Pensei:
- Alguém vai me ligar. E não ligou.
- Alguém vai me convidar pra sair. E não convidou.
- Algum amigo vai aparecer em casa e dizer que estava com saudades.
Mas, não apareceu. Não sai. Ninguém me ligou. Então decidi sair de mim.
A chave foi uma navalha antiga, do meu avô. Segurei-a firme. Tomei fôlego. E desisti. Não, não, muito trágica essa morte.
Vou usar uma lâmina, pensei. Comecei a rir.
Não tinha lâminas em casa, eu uso Prestobarba, tenho poucos pêlos no rosto.
Uma faca!
Sim clássico, vou cortar os pulsos, sangrar até a minha última esperança sair por meus poros.
Foi o que fiz.
Cortei bem fundo.
O quanto pude.
E a última imagem que tive foi de você chegando me agarrando nos braços e dizendo que me amava. Te beijei e não consegui distinguir o gosto do sangue e dos teus lábios. Mas morri com a certeza de que não estava abandonado.
Porque nem tudo na vida é dor. Nada na vida se perde.
17/07/09
marckson de moraes
- Alguém vai me ligar. E não ligou.
- Alguém vai me convidar pra sair. E não convidou.
- Algum amigo vai aparecer em casa e dizer que estava com saudades.
Mas, não apareceu. Não sai. Ninguém me ligou. Então decidi sair de mim.
A chave foi uma navalha antiga, do meu avô. Segurei-a firme. Tomei fôlego. E desisti. Não, não, muito trágica essa morte.
Vou usar uma lâmina, pensei. Comecei a rir.
Não tinha lâminas em casa, eu uso Prestobarba, tenho poucos pêlos no rosto.
Uma faca!
Sim clássico, vou cortar os pulsos, sangrar até a minha última esperança sair por meus poros.
Foi o que fiz.
Cortei bem fundo.
O quanto pude.
E a última imagem que tive foi de você chegando me agarrando nos braços e dizendo que me amava. Te beijei e não consegui distinguir o gosto do sangue e dos teus lábios. Mas morri com a certeza de que não estava abandonado.
Porque nem tudo na vida é dor. Nada na vida se perde.
17/07/09
marckson de moraes
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